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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Lei de Causa e Efeito

Em nossas vidas há, entre outras, uma certa lei funcionando constantemente: a lei de causa-e-efeito.
Ela é muito semelhante à lei da Física descoberta por Isaac Newton (1642-1727), que diz que toda ação causa uma reação e que a ação e a reação são iguais e opostas.
Através desta lei, Deus nos torna responsáveis por todos os atos livremente cometidos.
Na prática, quer dizer que tudo o que fazemos retorna a nós mesmos, e retorna de maneira automática.
Vejamos alguns exemplos:
* se exageramos na comida (causa), temos uma indigestão (efeito);
*se descuidamos da saúde (causa), ficamos doentes (efeito);
* se costumamos brigar com todo mundo (causa), terminamos sozinhos (efeito).
No entanto, o alcance desta lei é muito maior.
Ela não se limita às ações praticadas na encarnação presente. A lei de causa e efeito liga fatos separados por séculos, por milênios, entre as inúmeras reencarnações do Espírito, de acordo com o mais perfeito princípio de Justiça.
Uma certa circunstância que cria um sofrimento em nossa vida presente, cuja causa não identificamos nela mesma, pode ter sido gerada no passado remoto.
Os sofrimentos por causas anteriores são, freqüentemente, como os das faltas atuais, a conseqüência natural da falta cometida; quer dizer, por uma justiça distributiva rigorosa, o homem suporta o que fez os outros suportarem; se foi duro e desumano, ele poderá ser, a seu turno, tratado duramente e com desumanidade: se foi orgulhoso, poderá nascer em uma condição humilhante (...) (O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Cap. V, Item 7)
Há livros (inclusive O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO) que colocam este assunto em termos de dívidas contraídas, pagamento de contas, resgate ou coisa parecida. São figuras de linguagem, e não devemos tomá-las ao pé da letra.
Na verdade, ninguém deve nada a Deus, ao Universo, nem mesmo àqueles a quem prejudicou no passado.
Simplesmente possuímos uma consciência, que sabe diferenciar o bem do mal e que sabe reconhecer quando se afasta do caminho do Bem. Essa consciência só encontra a Paz quando, de alguma forma, procuramos consertar os estragos provocados por nossas atitudes. E a lei de causa e efeito nos leva a isto.
Outro engano é crer-se que tudo aquilo que não "pagamos" agora, será "cobrado" mais tarde, com "juros e correção monetária", como se existisse inflação na economia do Cosmo. Se o simples fato de protelarmos o encontro com pessoas e situações onde temos planos de trabalho traçado na Espiritualidade aumentasse o nosso "débito", Deus não seria o Pai misericordioso de Jesus, mas seria o Deus vingativo de Moisés!
Particularmente, creio que esse engano resulte de uma interpretação imperfeita de trechos de O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, Cap. V, Item 12, que dizem: Deveis considerar-vos felizes por sofrer, porque as vossas dores neste mundo são a dívida das vossas faltas passadas, e essas dores, suportadas pacientemente sobre a Terra, vos poupam séculos de sofrimento na vida futura. (...)
O homem que sofre é semelhante a um devedor que deve uma grande quantia, a quem diz seu credor: "Se me pagardes hoje, mesmo a centésima parte da dívida, eu vos darei quitação de todo o resto, e sereis livre; se não o fizerdes, eu vos perseguirei até que tenhais pago o último centavo". O devedor não seria venturoso suportando toda sorte de privações para se liberar, pagando a centésima parte do que deve?
Muita atenção: ali não está dizendo que a dívida não quitada se transformará em séculos de sofrimento, mas que teremos essa dívida nos atormentando a consciência durante séculos, até que resolvamos quitá-la. Não é o débito que aumenta: é o sofrimento moral.
Esta interpretação se encaixa perfeitamente, não só com o significado da lição, mas com a Justiça de Deus...
Devemos estar compenetrados do seguinte: perante a Lei de Deus, somos sempre responsáveis:
- pelo mal que fizemos;
- pelo bem que deixamos de fazer, quando podíamos;
- pelas conseqüências de termos deixado de fazer esse bem.
E não há maneira nenhuma de aumentar ou diminuir nossas "contas" que não seja o nosso próprio modo de agir.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A MAGIA DA PEMBA

Pode-se afirmar que a Pemba é um instrumento Sagrado da Umbanda,
Pois nada se pode fazer com segurança sem os Pontos Riscados por ela.
A Pemba é confeccionada em Calcário e modelada em formato ovóide
alongado e serve para ao riscar um ponto, estabelecer
Ritualisticamente o Contato Vibratório com as Energias Astrais.
A Pemba serve também a outras determinações ordenadas pelos Guias,
muito utilizada na mistura com outros elementos a fim de promover
limpeza áurica no ambiente e nos médiuns durante a abertura dos
trabalhos mediúnicos.
A Pemba pode ser encontrada nas mais variadas cores, as quais são
utilizadas pelas entidades ou pelo sacerdote de acordo com o que se
deseja obter.
Na antiguidade, os velhos magos, experimentados e tarimbados na magia
etéreo-física, preparavam a pemba, numa mistura homogênea de certos
elementos minerais e vegetais da Natureza, que depois eram imantadas e
consagradas, tornando-se poderosos instrumentos na magia. Hoje, raros
são aqueles que conhecem a verdadeira confecção de uma verdadeira
Pemba. As que se encontram a venda nas casas do ramo são somente
feitas de calcáreo, desprovidas de todos os materiais necessários à
sua efetivação magística.
Quando um Guia Espiritual, verdadeiramente incorporado pega uma Pemba
na mão, esta, imediatamente torna-se imantada e pronta para o uso
Magístico; quando acaba de utilizá-la, volta a ser simplesmente um
Pemba comum.
Conceitos de Pontos Riscados
Para o Umbandista, o ponto riscado é um instrumento precioso para os
trabalhos magísticos efetuados pelas entidades espirituais; afinal de
contas ele possui um grande significado e valor magístico.
Muitos pontos riscados pelas entidades espirituais, são selos, o
cartão de visitas, a identificação, o brasão e a bandeira da entidade.
É uma espécie de campo de forças onde o instrumento utilizado pelas
entidades em seu efetivo campo de trabalho é a Pemba. E esta maneja as
forças de sorte a lhe conferir afinidade com a entidade, identificando
a quem ela se subordina, bem como os seus domínios ao ser usado para
riscar o ponto.
Muitos pontos riscados são ordens efetuadas aos elementais da
Natureza, bem como às forças cósmicas, formando todo um plano de ação
e reação.
Os pontos riscados são verdadeiros códigos registrados e sediados no
mundo espiritual. Eles identificam poderes, tipos de atividades e os
vínculos iniciáticos das falanges. Quando são traçados sem
conhecimento de causa, não projetam sua grafia luminosa e não passam
de rabiscos inócuos.
Como podemos ver, os pontos riscados são magias, portanto para se
utilizar deles é necessário ter os devidos conhecimentos. Riscar um
ponto de trás para frente é inverter ou perverter a força da magia.
Portanto não basta ver um ponto num livro ou numa apostila para riscá-
lo sem o devido conhecimento. O mau uso do ponto riscado pode levar a
conseqüências imprevisíveis, comparáveis as de um leigo em assuntos de
eletricidade, entrando numa casa de força e pondo-se a manejar as
chaves ou embaralhar os fios, com o que acabará por provocar curtos
circuitos, incêndios e eletrocussões em si e nos outros.
O ponto riscado pode ser usado, dependendo do trabalho ou cerimônia a
ser realizada, utilizando Pemba, Fundanga (pólvora), Ervas, Pedras e
outros elementos naturais, com o ponteiro na areia, e até mesmo
mentalmente, o que requer muita prática. Mas lembre-se: só se utiliza
pólvora e Bebida alcoólica aliada a pontos riscados, com autorização
superior.
Quanto ao uso da Pemba, estude o sentido e o valor das cores. Só
utilize a Pemba Preta aquele que for autorizado para tal. Na Umbanda o
mais usual é o trabalho com Pemba Branca, Azul, Verde, Rosa, Laranja,
Roxa, Lilás, Amarela, Vermelha, etc.
Lembrem mais uma vez, que todo ponto riscado é magia, com toda
simbologia de sua grafia e ondas vibratórias. Por exemplo, a suástica
como símbolo sagrado, cuja utilização data de tempos imemoriais,
símbolo este utilizado até mesmo pelos Papas da religião Católica,
teve suas ondas invertidas pelos pseudo-arianos e como símbolo,
acobertou e direcionou a Segunda Guerra Mundial.
É interessante também observar que, quando um filho de Umbanda se
apresenta perturbado dentro de um templo, muitas vezes notamos um Guia
Espiritual (ou mesmo um sacerdote gabaritado) cruzar seu corpo com
Pemba. Isso representa a Escrita Divina, através da magia para chamar
à razão a entidade obsessora, afim de que ela possa conhecer por meio
deste traçado cabalístico, o seu erro e abandonar esse filho que até
então obsedava, como também riscar um ponto de proteção ao filho.
Assim pode-se afirmar sem sombra de dúvidas que sem os pontos riscados
nada se poderia fazer com segurança na Umbanda.
O que devemos ter cuidado é quando achamos que somente basta riscar
setas, ondas, sol, lua, círculos, quadrados, espirais, estrelas (de
todas as pontas), raios, etc, que estaremos riscando a Lei de Pemba em
sua totalidade. Ledo engano. Ali esta impresso um grafia geométrica
sagrada, funcional para certos aspectos, mas somente uma grafia
geométrica (tão bem explanada pela radiônica e pela Cabala Hebraica),
mas nunca a Lei de Pemba em sua amplitude. Não basta olharmos um ponto
riscado e simplesmente dizermos: Esse Ponto é da vibração de Yansã,
Ogum e tem Yemanjá também. Ou mesmo dizer: O Caboclo que riscou o
ponto é de Oxossi; tem Xangô e Omulú. Pergunto: Pra que? Por que? O
que quer dizer? Que ordem esta emanando? Que forças estão sendo
ordenadas e comandadas? Complicado né. Portanto, não não é seguro
riscar Pemba a torto e a direita, achando estar investido de forças
celestes, para realizar atos magisticos que você mesmo não é
conhecedor.
Sarava Umbanda

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

CURIMBA - PONTOS CANTADOS e HARMONIZAÇÃO DO CONGÁ

CURIMBA

A Curimba é um dos departamentos mais importantes
Dentro de um terreiro, popularmente é conhecida como
A orquestra dos Rituais e Cerimônias, o batuque, onde
Ficam os filhos de santo que tocam os atabaques e
Demais instrumentos sagrados de percussão dos centros
Umbandistas. O que bem pouca gente sabe é que este
Setor dos templos tem responsabilidades que vão muito
Além de simplesmente enfeitar as cerimônias com seus
Belos cânticos e toques, pois, por serem sagrados, estes
Instrumentos e cânticos movimentam as energias das
Giras de Umbanda.
O canto e o toque do atabaque fazem parte do ritual
De Umbanda, enriquecendo e criando condições
Para os trabalhos práticos. O atabaque se torna um
Instrumento sagrado através dos toques e cantos que
São feitos ao qual damos o nome do conjunto de Curimba.
Uma Curimba em uma casa de trabalhos espirituais
Tem como função abrir, manter, sustentar e fechar os
Trabalhos espirituais de uma forma harmoniosa e clara.
O Chefe de Curimba toca o atabaque principal "Rum",
Seguidos dos Curimbeiros respectivamente tocando os
Outros Atabaques “Rumpi” e Lê”.

Pontos Cantados

É um dos fundamentos de vital importância par a harmonização
E eficácia dos Ritos de trabalhos dentro de um templo Umbandista.
Outro é o fundamento dos pontos riscados ou Lei de Pemba.
Em realidade os Pontos Cantados são verdadeiros Mantras,
Preces, rogativas, que dinamizam forças da natureza e nos
Fazem entrar em contato íntimo com as Potências Espirituais
que nos regem. Existe toda uma magia e ciência por trás das
Curimbas que, se entoadas com conhecimento, amor, fé e
Racionalidade provoca, através das ondas sonoras, a atração,
Coesão, harmonização e dinamização de forças astrais sempre
Presentes em nossas vidas.
Deve-se Tomar Muito Cuidado Para não Se Entoar Pontos de
Forma Errônea e Muito Menos Trocar Palavras ou Frases do
Mesmo. Nunca Devemos Parar Ou Cortar um Ponto Ao Meio.
Pois Perderão Seu Nexo e Sentido de Mantra.

A Harmonização do Congá

Nos Terreiros de Umbanda, um Congá Bem Montado e
Harmonizado é De Vital Importância, Ele Age Como Receptor e
Transmissor de Energia, Tornando-se Assim o Portal de Passagem
Das Energias e Fluidos Gerados no Terreiro Para o Astral e
Vice e Verça. Estas Energias Devem Chegar ao Congá de Três
Formas:CIRCULAR, ELIPSE ou TRIANGULAR, É Imprescindível Que as
Energias Cheguem em uma Destas TrêsFormas, Só Assim Agirá Como
O Portal já Mencionado Levando a Energia Gerada em Toques e
Cânticos Para o Astral e Retornando Com as Energias do Astral
Necessária a Gira ou Ritual.